Todos os anos, enchentes tomam conta das cidades brasileiras trazendo danos a propriedades, empresas e veículos. Para os que se encontram dentro de um automóvel quando o alagamento ocorre, junta-se ao terror pela própria segurança, o desespero de arcar com os danos ao carro. Entretanto, por padrão, seguro de carro cobre dano por enchente.
O padrão de cobertura dos seguros automotivos é o compreensivo. Isso quer dizer que, se o proprietário contratou o serviço e não requisitou mudanças, seu seguro irá cobrir colisões, abalroamentos, roubos e eventos da natureza, dentre estes, incluem-se os alagamentos e enchentes, enxurradas, chuvas de granizo, quedas de árvores e muros e deslizamentos de terra. Situações como: danos de água salgada; convulsões da natureza, salvo aquelas expressamente previstas nas coberturas contratadas; poluição ou contaminação do meio ambiente e as despesas para sua contenção, causadas pelo veículo segurado ou pelo veículo do terceiro, envolvido no acidente, e pelas cargas de ambos não tem cobertura.
A recomendação, no entanto, é para que o motorista e demais passageiros do veículo saiam do carro antes que a água tome conta do carro. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável pelo supervisionamento do serviço em todo o país, é preciso, primeiramente, salvar sua vida.
Mas existem exceções para a cobertura dos eventos da natureza. O motorista não deve insistir em atravessar regiões alagadas com seu veículo, pois isso pode levar à perda da cobertura. As seguradoras podem entender que o segurado criou o risco e, por isso, quaisquer danos gerados seriam de sua responsabilidade.
Durante o verão as enchentes são frequentes no Brasil, então acompanhe nossas postagens com dicas sobre como proceder em casos como esse.
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